História da Cidade
Historia de Governador Lindenberg
Para compreender a história do município de Governador Lindenberg é mister tecer algumas considerações. Governador Lindenberg ou 51 como é conhecido, bem como Novo Brasil, eram distritos de Colatina. A distância entre ambos é de 18 km. Tiveram povoamento e colonização semelhantes, com suas particularidades, como a Comunidade Luterana de Novo Brasil. Uniram-se e conquistaram a emancipação da região com o nome de um deles – Governador Lindenberg, atual sede do município. Temos, portanto, hoje, a sede localizada no núcleo urbano de Governador Lindenber que empresta o nome ao município; o distrito de Novo Brasil onde se localiza a sede da Paróquia de São Sebastião que congrega as 23 comunidades católicas do município.Também em Novo Brasil está o hospital do município e, no mesmo prédio funciona a Secretaria Municipal de Saúde. Entre Governador Lindenberg e Novo Brasil está localizado outro distrito, o povoado de Moacir Avidos (a 5 km da sede). O município possui ainda outro distrito, o povoado de Morello, distante 15 km da sede, além das outras 19 comunidades que compõem a região do atual município de governador Lindenberg. Cada comunidade fundada, cada igreja erguida, cada semente lançada na terra, cada costume e tradição guarda uma história peculiar, cheia de luta, sofrimento, alegria e esperança que possibilitou a criação do município.
O processo de ocupação iniciou-se em 1920 com a vinda da Companhia Territorial cuja finalidade era lotear a região, até então o nome do município era 15 de novembro. A demarcação da região era feita por estacas numeradas que serviam como ponto referencial e a estaca fincada aqui era a de número 51, através da qual o município ficou conhecido mais tarde. A Companhia Territorial permaneceu no município até 1932. Demarcados com 40 hectares cada, os lotes de terras foram doados às famílias descendentes de italianos e alemães vindos de outras regiões do Estado. lgumas famílias beneficiadas foram: Dalfior, Fiorot, Salvador, Paulo, Grassi, Scarpat, Zoppi, Pianna e outras. Muitos lotes ficaram como terras devolutas, devido ao alto índice de febres e outras doenças da época, afastando assim muitos aventureiros.
Acredita-se que o primeiro morador a se instalar na sede de Governador Lindenberg, mais precisamente no Córrego de Baia foi um senhor de nome Artur Ramos de Andrade, que veio do estado da Bahia por volta de 1928, instalando-se no local onde construiu casa e um moinho tocado a água de uma pequena cachoeira. Vendeu o seu terreno para a família Baldo em 1942 e voltou para seu estado de origem.
As famílias desbravadoras enfrentaram muitas dificuldades. A procura de novas terras, abriram picadas a facão e construíram as primeiras barracas que eram feitas de bambus e tijolos crus, a cobertura era de “tabuinhas” ou palhas de palmito. Percorriam quilômetros durante vários dias através de picadas, na mata densa, no lombo das tropas ou a pé para chagar a locais povoados e evoluídos onde pudessem comprar produtos de primeira necessidade. Na região que hoje é Novo Brasil chegaram Carlos Vicente Coelho, Henrique Perez, Jacó Nias, João Domingos, Ricardo Hoffmann, Henrique Rodrigues dos santos, João Schefer e Eliseu Nunes.
O senhor Alvino Paulo Pereira foi um dos primeiros moradores do município, na região de Novo Brasil, a legalizar as terras adquiridas por meio de troca. Fez doações de lotes para que fossem feitas construções em benefício da comunidade e como muitos eram em lugares alagados, o patrimônio ficou conhecido como Patrimônio do Sapo (1938). Os descendentes de italianos vinham do sul do Estado, passando por Colatina onde já havia estrada até Marilândia. Depois só em tropa de burros ou a pé. D. Justina lembra que a travessia do Rio Doce era sobre uma ponte de madeira cheia de falhas. “Carro, só o do Ceolin, que ia levar as pessoas até Marilândia”.Para chegar à Colatina, como lembra o Sr. João Alemão era preciso andar a cavalo um dia inteiro. Geralmente, as mudanças eram enviadas antes da família viajar, porque o transporte dos móveis e utensílios era muito difícil, quase sempre atrasava. A fertilidade do solo atraía mais imigrantes e como os italianos eram em maior número, o que hoje é Novo Brasil, passou a ser chamado de NOVA ITÁLIA. Entretanto, nesta época aconteceu a 2ª Guerra Mundial e como o Brasil entrou em conflito com o Eixo (Itália, Alemanha, e Japão), não seria correto homenagear um adversário, assim, por decisão do Cabo Daniel, o povoado passou a chamar-se Novo Brasil.
As dificuldades foram tantas… Mas o pior era o impaludismo (tipo de febre) e também a dificuldade para conseguir mantimentos. Faltava sal, querosene, açúcar… que devia ser racionado. Querosene e sal eram extremamente necessários. Como conservariam as carnes das caças, elemento importante da alimentação dos primeiros tempos? Como iluminariam a casa à noite quando fosse preciso? A religião foi de fundamental importância para o desenvolvimento da região. A comunidade de Governador Lindenberg começou a se formar por volta de 1934, através de uma clareira aberta no meio da floresta. Assim, várias famílias foram se agrupando e se reuniam em suas casas para rezar, dirigidos por Pedro Lubiana. Por volta de l938, começaram a construção da Igreja em terreno doado pela família de João Dalfior. De início uma igrejinha de tábuas e, então mais tarde, no ano de 1957 iniciaram a construção da atual igreja, tendo como padroeiro São José.
Em Novo Brasil, uma das primeiras famílias a se instalar no local foi a família Verônico. Chegaram por volta de 1928 e ocuparam grande área de terra. Sendo católicos, construíram em 1935 a primeira igreja de madeira, localizada onde hoje é o cemitério. Ainda no ano de 1935 chegaram as famílias Pereira, Freitas, Ribon, Tozetti, Rizzi, Covre, Nunes, Zoon, entre outras. Começaram a cultivar a terra e a criar animais para o seu sustento. Não conseguiam progredir, pois eram atacados por pragas e febres. Os moradores reuniram-se e escolheram São Sebastião como padroeiro, já que o santo era protetor contra doenças e pestes. O pequeno povoado – Novo Brasil – começa a ser atendido pelo padre Benedito Fizel que vinha da sede da Paróquia, em Pancas. Sob o incentivo do padre, que achava a capela mal localizada e por estar ficando pequena com a chegada de novos moradores, iniciaram a construção da nova igreja em 1940 que consistia na ala central do que é a Matriz atualmente. O Padre Benedito retornou à Alemanha e comunidade ficou, durante muito tempo sem padre fixo, vindo aqui celebrar os padres passionistas – Fulgêncio e Ângelo; Geraldo e José de Souza Brasil.
Aos 14 de março de 1955 foi publicado no Diário Oficial os limites da Paróquia de Novo Brasil e, em 28 de outubro do mesmo ano, Dom José Joaquim Gonçalves, Bispo do Espírito Santo, assina o decreto de criação da Paróquia e a nomeação do novo pároco. No dia 1º de novembro foi empossado o Cônego João Guilherme como pároco da então Paróquia de São Sebastião de Novo Brasil.
Em 1959, foi adquirido pela sociedade Vicentina, formada pelo Cônego João Guilherme, um lote para a construção do Hospital São Vicente de Paula, terminado mais tarde com a ação da sociedade Vicentina e do padre Marcolino, que sucedeu o Cônego João Guilherme. Construído ao lado da Igreja de São Sebastião, é atualmente o único hospital do município e abriga a Secretaria Municipal de Saúde.
Segundo informações, a primeira igreja construída no município foi a de Santo Isidoro, localizada em Alto Moacir, em 1932. Na mesma década foram construídas as igrejas de São Sebastião – Novo Brasil (sede da Paróquia); São José – Governador Lindenberg (sede do município); Nossa Senhora das Dores – Barra de Novo Brasil; São Francisco de Assis – Moacir Ávidos; Nossa Senhora do Rosário – Córrego Paraná e Santo Antônio – Fazenda Fereguetti. Na década de 40 foram construídas as igrejas de Santa Luzia – Córrego Guarany; São Miguel – Córrego Independência; Nossa Senhora da Penha – Baixo Moacir; Bom Jesus da Lapa – Córrego Rio Bonito e Santa Luzia – Córrego Bolívia. Na década de 50 foi construída a igreja de São Roque – Morello. Na década de 60 foi construída a igreja de São Pedro – Córrego Baía. Na década de 70 foi construída a igreja de Nossa Senhora Aparecida – Baixo Moacir (Fazenda Comper). É bom registrar que as igrejas em suas primeiras construções eram feitas de madeira ou entulho e cobertas com tabuinhas, e tiveram papel decisivo na história de cada comunidade. Uma das grandes dificuldades enfrentadas na época foi à seca que assolou a região por volta de 1937. A estiagem acabou com plantações e rios, muitos abandonaram a lavoura e partiram em busca de novos horizontes. Tempos depois começaram a chegar novos moradores. Por volta de 1938 vieram os mascates (vendedores ambulantes), e os pequenos comerciantes que se instalaram na região contribuindo para o desenvolvimento, acilitando a vida dos moradores.
A partir de 1946, cinquenta e um (51) passou a se chamar Governador Lindenberg, homenagem prestada pela Câmara Municipal de Colatina ao então Governador do Estado, Carlos Fernando Monteiro Lindenberg, pelo fato do mesmo ter beneficiado a população com iluminação e estradas, reivindicação antiga e necessária, foi também o primeiro Governador a visitar o Município.
O transporte foi uma das grandes dificuldades dos primeiros moradores. Os gêneros alimentícios trazidos de Colatina chegavam para as vendas trazidos pelos moradores, através de tropas. Com a abertura de estradas a situação começou a melhorar. No transporte de passageiros, a primeira lotação chamada “UPA”, era feita de madeira. Com o tempo foram entrando as linhas de ônibus: Donadia, Comério e a atual Pretti. O asfalto chegou antes da eleição de 1986, facilitando ainda mais a viagem para as cidades vizinhas.
Atualmente a Rodovia Dário Salvador liga o município à Rodovia do Café em Rancho Fundo, passando por Novo Brasil. A construção do asfalto começou no governo de Gérson Camata e foi inaugurado no dia 21-02-87 no governo de José Moraes. O asfalto foi resultado de muitas reivindicações da população. A energia elétrica, na sede do município, foi instalada em 20 de abril de 1967. No início do desbravamento da região, os moradores encontravam muitas dificuldades para se comunicar com os parentes que haviam ficado no Sul. A comunicação era feita através de
cartas que os tropeiros traziam ou por pessoas que vinham para comprar terras. Com o tempo foi ficando mais fácil porque as cartas vinham até Novo Brasil. Devido às muitas correspondências que chegavam, os moradores sentiram a necessidade de instalar aqui um correio, onde seu primeiro funcionário foi o Sr. Moacir Gotz. Mas muitos problemas foram encontrados. Hoje contamos com uma agência dos Correios na sede do município. Além dos correios, os moradores foram privilegiados com um posto telefônico inaugurado em 10-05-73. A primeira empresa que se responsabilizou pelo posto foi a serraria MAPPEL, mas a mesma não assumia as contas. Devido aos problemas que poderiam surgir a TELEST assumiu o posto, mas mesmo assim com muitas dificuldades.
Governador Lindenberg até então pertencia ao distrito de Novo Brasil e através de muita rivalidade em 1968 conseguiu se desmembrar. O primeiro processo de emancipação política foi feito sem a participação de Novo Brasil, alguns quesitos foram preenchidos, mas no quesito população ficou abaixo da média e o processo foi arquivado. Governador Lindenberg e Novo Brasil se uniram em 1981 para lutar contra São Domingos do Norte que desejava se emancipar de Colatina, porém levando consigo três distritos, inclusive Governador Lindenberg e Novo Brasil, após um plebiscito tumultuado o NÃO para não pertencer a São Domingos do Norte venceu e Governador Lindenberg e Novo Brasil continuaram a pertencer Colatina.
Por muito tempo o município ficou esquecido pelo município mãe. Sem estradas, máquinas, saúde etc. e, se não bastasse, às dificuldades que o município enfrentava, em dezembro de 1980 foi assolado por uma enchente violenta que destruiu barragens, estradas e acarretou um enorme prejuízo aos moradores, muitos perderam todos os seus bens móveis, alguns comerciantes tiveram que começar do nada, tudo havia sido levado pela água. Mesmo assim, esse povo lutador, aos poucos foi se reconstruindo. Mas faltava apoio. A carência era muito grande em todas as áreas. Através do descontentamento do povo com o município mãe e unidos pelo sentimento de conquista sentiram-se motivados novamente a iniciar o processo de emancipação e em 1987, Governador Lindenberg e Novo Brasil se uniram no mesmo objetivo. O Senhor Péricles Ferraço Nunes se prontificou a redigir o documento exigido que era o abaixo assinado dos eleitores com os respectivos números dos títulos.
Foram várias viagens à Assembléia Legislativa e também muita luta contra forças políticas contrárias que não queriam por conveniência que o município, região então pertencente à Colatina, ser tornasse livre.
Após muita luta, em 29 de Junho de 1997 aconteceu o plebiscito vencendo o SIM do povo, em sua maioria absoluta. No dia 11 de Maio 1998 no Palácio Domingos Martins é aprovada a Lei nº 5.638 que criou o município de Governador Lindenberg desmembrado do município de Colatina, tornando-se o 78º município do Estado. Em outubro de 2000 aconteceu a 1ª eleição para Prefeito e Câmara Municipal.
O Município de Governador Lindenberg, possui uma população de 9.295 (nove mil e duzentos e noventa e cinco) habitantes, sendo 6.454 (seis mil quatrocentos e cinquenta e quatro) habitantes na zona rural e 2.841 (dois mil, oitocentos e quarenta e um) habitantes na zona urbana, predominando, portanto propriedades de base familiar. Comparando os dados dos Censos de 1980 a 2000, observamos que a população vem decrescendo suavemente. Motivado pelos problemas existentes no meio rural verifica-se um êxodo de produtores e suas famílias para o meio urbano do Município, bem como, para outros Municípios e até mesmo para outros estados. Essa população apresenta um perfil sócio-econômico delicado, uma vez que é composta, em sua maioria, de mão de obra com baixo nível de qualificação profissional e dificuldade de acesso à informação.
Com uma extensão territorial de 360,4 Km², localiza-se ao norte do estado do Espírito Santo, aproximadamente 200 Km da capital Vitória. O município é constituído pelos distritos de Governador Lindenberg (sede), Novo Brasil, Moacir Ávidos e Morello. Limita-se com os Municípios: Linhares, Colatina, São Domingos do Norte, Rio Bananal e Marilândia.
O município possui um relevo montanhoso com algumas regiões de várzeas; altitudes de 150m em média, sendo a máxima de 849m e a mínima de 49m. O clima é quente, com temperaturas médias de 28 a 30 graus centígrados. A cobertura vegetal é composta por remanescentes da mata atlântica, pastagens nativas e formadas, lavouras, principalmente de café e coco. Os cursos d’água de maior importância são: Córrego Novo Brasil, Córrego Moacir Ávidos, Córrego São Rafael, Córrego Liberdade, Córrego Paraíso, Córrego Santa Rosa, Córrego 15 de Novembro, Córrego Peri, Córrego Bolívia, Córrego Rio Bonito, Córrego Dr. Benvindo, Córrego Guarani.
A parcela preponderante de renda da população provém da agricultura do café, principal fonte de renda. A pecuária vem em segundo plano, destacando-se que são poucos os proprietários que têm renda com esta atividade, na maioria dos casos ela é somente de subsistência.
Atualmente, um dos grandes problemas enfrentados pelos agricultores são as secas periódicas, que atingem toda a região, trazendo enormes prejuízos, sobretudo para a colheita do café. Paralelamente ao período seco, estão a baixa produtividade e baixo preço dos produtos, conseqüente descapitalização dos agricultores. Soma-se a isso a degradação do solo, intemperismo, sendo necessário capacitar os agricultores com cursos básicos para suprir suas necessidades e implantação de novas culturas.
Nesta forma de produção agrícola, a relação de trabalho predominante é a parceria (fora do período de colheita do café), caracterizando-se, fundamentalmente pelo esquema de partilha, a meação; existem ainda assalariados temporários (diaristas).
A introdução de culturas alternativas no município, como o coco, a fruticultura, são sintomas de uma reação dos produtores do município, que buscam em novas alternativas formas de retomar o processo de crescimento do município. Verifica-se também a preocupação com as questões ambientais como um indicador de modificações estruturais na matriz produtiva do município, apontando para saídas sustentáveis para o conjunto da população. Hoje se destaca, também, no município, a extração de granito.
O comércio, inserido neste contexto, depende exclusivamente dos lucros obtidos na agricultura, encontra sérias dificuldades, uma vez que os empresários locais, apesar de conviver todo ano com a mesma situação, não estão estruturados para suportar tais problemas.
O comércio de Governador Lindenberg se caracteriza por estabelecimentos de pequeno, médio e grande porte, alguns informais que funcionam basicamente com mão-de-obra familiar, totalizando 144 estabelecimentos. Apresentam uma boa oferta dos produtos considerados essenciais.
A indústria é caracterizada pela presença de pequenas agroindústrias que buscam uma melhoria nas instalações e qualidade do produto. Destaca-se neste setor os alambiques e as cerâmicas.
O artesanato, apesar de incipiente, apresenta potencialidades no que se refere a qualidade de algumas peças e a originalidade. As atividades se concentram na área de pintura, artesanato em pano, crochê, tricô, marca.
A malha viária que dá acesso ao Município é asfaltada. As estradas que ligam as comunidades à Sede, são bastante acidentadas e com as chuvas ficam intransitáveis, prejudicando, principalmente, os alunos da zona rural que estudam na sede, bem como o escoamento da produção.
A comunicação no Município é realizada através de duas Agências dos Correios e Telégrafos. A cidade capta sinal de televisão de repetidoras dos canais comerciais, assim como de rádios AM/FM de outros municípios. Todos os Distritos do município dispõe de internet via rádio.
Os núcleos rurais recebem sinais de televisão, cuja recepção necessita utilizar antenas parabólicas. Conta com telefonia convencional e torre para celular com sinal digital 4G. Conta ainda com uma rádio local que expande seu sinal aos limites da sede do município.
Os problemas econômicos identificados em Governador Lindenberg são: alta dependência do café, queda da produção agrícola, êxodo rural, alta taxa de desemprego, As potencialidades são: diversidade artesanal, mão de obra qualificada na agricultura.
O Município de Governador Lindenberg tem se esforçado em conjunto com o Estado, visando a redução do analfabetismo, da evasão escolar e da repetência, através da melhoria da qualidade do ensino, assegurando as condições de formação e cidadania à população e possibilitando a aquisição de instrumental básico necessário à inserção do cidadão nas relações sociais de trabalho, que têm na ciência e na tecnologia os seus principais fundamentos.
O município possui 26 escolas: 22 escolas da rede municipal, sendo 02 creches, 04 pré-escolas e 16 unidocentes de ensino fundamental (séries iniciais); 04 escolas da rede estadual, sendo 03 de Ensino Fundamental e Médio, 01 de Ensino fundamental . Os alunos mais distantes das escolas, de acordo com a necessidade, são transportados em ônibus escolares numa parceria entre governo estadual e municipal.
O município não dispõe de curso profissionalizante, há um grupo de alunos que estudam em municípios vizinhos, principalmente na Escola Agrotécnica Federal de Colatina, na Escola Família Agrícola da Fazenda Bley – São Gabriel da Palha e na Escola Técnica Federal de Colatina; a prefeitura oferece transporte aos alunos dessas escolas no início e no final de semana (ida e volta). Em relação ao Ensino Superior, a Prefeitura oferece para a maior parte de alunos no nível superior transporte para as faculdades localizadas em municípios vizinhos, sobretudo, Colatina.
Um consenso existe no município: É o fato de que a infra-estrutura de educação, bem como o acesso à escola melhorou muito após da emancipação política. Existe por parte do município um esforço em manter crianças e adolescentes na escola.
Em relação à cultura, o município não dispõe de uma organização sistematizada. Há, no entanto, as festas culturais (folclóricas) que as escolas promovem; as festas comunitárias e dos padroeiros realizadas nas comunidades: grupos folclóricos como Banda de Congo e Folia de Reis; manifestações individuais de artesanato e música. Todas essas manifestações artísticas são desenvolvidas e divulgadas pelos próprios executores.
Em relação ao lazer destaca-se o esporte, sobretudo o futebol de campo. Existem campos de futebol praticamente em todas as comunidades.
Fonte dos dados – SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Mapeamento das Expressões Culturais
Pesquisador: Edson Marianelli Romanha
Rosangela Plotegher Lubiana